Médico que fez hidrolipo em paciente que morreu já foi processado 21 vezes
Josias Caetano dos Santos, médico responsável por realizar a hidrolipo da paciente Paloma Lopes Alves, 31, que morreu após complicações na terça-feira (26) na zona leste de São Paulo, foi processado 21 vezes por danos morais e erros médicos.
A informação foi confirmada pela TV Globo. Em uma das ações, o médico foi condenado, em 2021, a indenizar em R$ 50 mil uma paciente que passou por uma abdominoplastia, procedimento para remover excesso de pele e gordura abdominal, e lipoescultura.
Após o procedimento em dezembro de 2017, a paciente apresentou necrose da pele, que causou a perda do umbigo. No mês seguinte, a mulher passou a sentir fortes dores e odor forte na barriga, além de perceber que havia muita secreção.
O médico recomendou que a paciente aguardasse. No final de janeiro de 2018, a mulher foi atendida na clínica, momento em que o médico confirmou a necrose. Em fevereiro, a paciente procurou ajuda médica no Hospital Santa Rita, onde recebeu o diagnóstico de infecção grave.
Com o avanço da infecção, a mulher precisou ser internada na UTI. A necrose deixou sequelas como cicatrizes e a perda do umbigo.
A defesa do médico, Lairon Joe, disse que todos os processos contra Josias foram arquivados, e que o médico não tem nenhuma condenação penal em relação a erros médicos.
No entanto, em relação ao processo de 2021, a defesa afirmou que o hospital Santa Rita também foi condenado a pagar indenização.
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